Se você é da área da saúde, auditor ou está na linha de frente contra o COVID-19 já escutou falar sobre os filtros HME, HMEF e HEPA. Mas o que são esses filtros e o porquê estamos os vendo com tanta frequência nas contas hospitalares?
Desde o início da pandemia temos visto a importância dos ventiladores mecânicos para o tratamento de pacientes acometidos aos agravamentos da COVID-19 e o aumento do uso de materiais utilizados para este enfrentamento. Dentre as inúmeras medidas no tratamento da COVID-19 o manejo ventilatório dos pacientes submetidos a intubação oro traqueal requer atenção especial devido este dar suporte ao pulmão, que é o órgão mais afetado pela COVID-19.
De maneira geral estes dispositivos servem para evitar a disseminação de patógenos respiratórios por gotículas e aerossóis pelos pacientes submetidos a ventilação mecânica.
Tipos de filtros respiratórios
Os principais filtros respiratórios são:
Filtro HME (Heat and Moisture Exchanger) ou trocador de calor e umidade. São capazes de aquecer e umidificar o gás inspirado. Se o dispositivo não tiver uma barreira microbiológica há necessidade do uso de um filtro HEPA no ramo exalatório.
Filtro HMEF (Heat and moisture Exchanger Filter) ou Filtro trocador de calor e umidade. Este filtro aquece e umidifica o gás inspirado, e atua como barreira microbiológica.
Filtro HEPA (Hight Efficientcy Particulate Air) ou Filtro de Partículas de ar de alta eficiência. Esse filtro tem alta eficiência na filtragem de partículas aéreas, tanto bactérias quanto vírus, chegando a filtrar até 99,9% das impurezas.
Em pacientes acometidos pelo COVID-19 o mais comum é utilizar um filtro HME (Trocador de calor e umidade) entre o tubo endotraqueal/traqueostomia e o circuito respiratório e um filtro HEPA (Filtro de partículas de ar de alta eficiência) no ramo expiratório próximo ao ventilador mecânico. Porém esse formato pode mudar dependendo da instituição, da patologia do paciente ou da disponibilidade dos dispositivos.