A partir de 2000, o setor de saúde suplementar passou a ser regulado e fiscalizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), vinculada ao Ministério da Saúde.
A ANS disponibilizou no último trimestre de 2018 uma atualização do número de beneficiários brasileiros que tem cobertura de um plano de saúde privado. Segundo informações contidas no site (www.ans.gov.br), o número de beneficiários de planos privados encontram-se estagnado, ou seja, sem nenhuma reação apesar da "aparente" recuperação econômica brasileira.
Fonte: Sistema de Informações de Beneficiários-SIB/ANS/MS
Dados atualizados até 03/2018
Os quase 3 milhões de beneficiários perdidos durante a crise, estão longe de voltar a ter um plano de saúde privado. Segundo economistas, o plano de saúde tem peso no orçamento da família brasileira comparável ao do aluguel, ambos consomem cerca de 4% da renda do brasileiro ou seja, um valor relevante para quem ainda tem incertezas quanto ao futuro do seu emprego.
Os problemas da saúde brasileira aumentaram exponencialmente nos últimos anos, principalmente pela falta de uma política pública de saúde, que fez com que muitas pessoas procurassem uma alterativa nos planos privados. Porém, na área privada o quadro se agravou com o aumento do desemprego, a perda da renda dos consumidores, com o envelhecimento da população, aliada a uma expectativa de vida mais longa, com custos assistenciais subindo em função de novos exames e tratamentos caros que surgem dia a dia no setor.
A cada ano pode-se comprovar a redução sistemática do número de operadoras funcionando no país. Esse é um dado que comprova que o setor está passando por um momento delicado, tanto para beneficiários e prestadores quanto para as operadoras de saúde que atuam no setor.
Fontes: Cadastro de Operadoras/ANS/MS e Sistema de Informações de Beneficiários-SIB/ANS/MS
Dados atualizados até 03/2018
O futuro da saúde é incerto talvez a "boia de salvação" esteja nas eleições de outubro. Vamos aproveitar essa oportunidade de ouro para escolher os dirigentes que tenham a capacidade de administrar e resolver os problemas da saúde brasileira.
